31 de dez. de 2012

Ano Novo


Ano Novo

Eaí esta, 31 de Dezembro e como todo ano, é sempre a mesma coisa, família reunida, pra alguns é data pra comemorar com os amigos e muita festa. As promessas de inicio de ano, os desejos de prosperidade e realizações, muita saúde, paz e amor. Mas o que venho desejar ou falar, que eu lhes desejo nesse ano que inicia INICIATIVA, pois muitas coisas que queremos só conseguimos assim.... Enfim desejo a vocês muita mas muita INICIATIVA, para correr atrás:
DOS SONHOS, DOS DESEJOS DOS AMORES


INICIATIVA

Feliz 2013

Sahmara Malheiros But


27 de dez. de 2012

Por um segundo sair


Por um segundo sair

E se eu sumir?
quem sentira minha falta?
quem percebera minha existência?

Perceberam que não mais estou?
só quando o pão acabar?
o almoço não estiver pronto?
ou quando a casa não estiver limpa?

E se eu sumir?
tentaram atrás de eu ir?
quem sabe me impedir?

Não tenho motivos para ficar
e poucas vontades para sair
não quero por aqui ficar
mas por ti não ouso sair.


Sahmara Malheiros But




6 de dez. de 2012

Por ti


Por ti


Me sinto vazia
me sinto nua
 e a unica coisa 
que me segura
é um fio.

Me sinto estranha
incompleta, infeliz
e só existe um
motivo pra viver.

Eu quero desistir
entrar em esquecimento
mas por ti
não sou capaz de fazer.

Já não sei mais
quem sou.

Sahmara Malheiros But

9 de nov. de 2012

Invasão


Invasão

Invadem as portas,
arrombam as janelas,
espiam pelas frestas.

Sussurros pelos cantos,
conversas paralelas,
ouço passos no corredor.

Estranhos corpos,
movendo sombras,
percorrendo os cantos.

Observam silenciosos,
disfarçam sorrisos,
cochichos, me deixam nervosa.

Não sei do que falam,
invadem minha privacidade,
extrapolam direitos.

Chamem a policia,
o socorro, o FBI,
tirem os invasores daqui.

Sahmara Malheiros But

4 de nov. de 2012

Eu simplesmente vou


Eu simplesmente vou

Eu vou simplesmente sumir
você não vai perceber
quando eu me afastar.

Eu vou simplesmente fugir
você só vai notar
quando for me procurar.

Eu vou simplesmente sair
da sua rua, da sua vida
não responderei quando chamar.

Eu vou embora
eu vou sumir
e você não saberá
onde me encontrar.

Sahmara Malheiros But

28 de set. de 2012

Doce Sonho


Doce sonho

Eu te espero aqui
tentando escutar teu sorriso
pelos cantos sombrios desta casa.

Eu me encontro aqui
vasculhando o vazio escuro
das minhas memórias que hoje doem.

Vem dizer pra mim
que tu chega amanha pela manha
para podermos fazer amor ate a noite.

Que hoje eu vou cozinhar pra ti
te fazer sorrir e poder te beijar
e de sobremesa poder te amar.

Espera que o amor está aqui
que o meu coração arde
e que vou sempre te amar.

Sahmara Malheiros But

9 de ago. de 2012

Eternos Amantes



Eternos Amantes

Pra sentir as vibrações do teu corpo
pra ter os nossos corpos cansados
com a respiração pesada
o olhar de desejo
o gemido escapando em grito
o beijo ardendo em desejo
quero sentir o desejo em tua voz
a excitação que veem através do tempo
ouço teu pedido de querer mais
anseia meu amor, meu sexo
quer tudo de mim
e eu me entrego sem medos
pois tudo o que tenho é teu
teu olhar me avisa
teu gemido confirma
o ardor chega sem resistência
te sinto desfalecer em meus braços
num ultimo suspiro a queimar
o fogo deste amor
que nunca ah de apagar.

Sahmara Malheiros But



8 de ago. de 2012

Fugindo rumo á fantasia



Fugindo rumo á fantasia

Será que posso desistir de tudo por um momento,
me afastar do mundo, esquecer de tudo,
será que posso não existir, nem respirar,
no meu mundo de fantasia poder suprimir.

O que eu quero fazer agora é me esconder,
nos versos subescuros, de linhas infinitas,
fazer a realidade cair, sucumbir à fantasia,
podendo minha mente vagar, livre, sem prisões.

Quero uma biblioteca de fantasias em minha mente,
quero esquecer o vazio que meu coração sente,
tua presença antes tão intensa em mim, hoje causa dor,
tua ausência me faz quere fugir para um mundo sem cor.

To cansada do vazio que me angustia,
sesses dias que vivo sem o teu calor,
me tira dessa vida vazia, estou cansada,
estou cansada de viver sem o teu amor,
estou fugindo, rumo á fantasia.

Sahmara Malheiros But


30 de jul. de 2012

Moralismo sem função


Moralismo sem função



Tanto moralismo, sem fundamento
Tantas palavras bonitas, mentiras
Isso foi tudo o que de ti ficou

Algumas mentiras, um falso moralismo
Não sei mais como expressar
Como saber a merda da vez

Não me importa mais nada
Mentira, queria saber sim
Mas não queria pra mim

Faz um favor então
Chuta pra longe de ti
A merda do meu coração

 Sahmara Malheiros But

18 de jun. de 2012

Contradição


Contradição

Sim, eu to de saco cheio
Sim, eu não quero falar com ninguém
Sim, eu acho que você fez merda

Sim, eu não sei mais se acredito
Sim, eu quero me esconder
Sim, eu não quero mais saber

Não, eu não quero escutar mais
Não, eu não sei como chegou ate aqui
Não, eu não estou afim de explicação

Não, eu quero ficar sozinha
Não, eu ainda sei me cuidar
Não, você não pode ficar comigo

Sim...não
Não... sim
E tudo pode chegar ao fim.

Sahmara Malheiros But


28 de abr. de 2012

Avaliação: Confissão 0,1



Avaliação: Confissão 0,1

Desespero é oque sinto
por não saber te responder
o conhecimento a mim passado
ao vácuo tudo foi jogado.

Sinto muito não atingir
as expectativas que deposita em mim
quem dera pudesse ser assim
mas não mais consigo enganar.

Tuas perguntas tão bem elaboradas
todas dignas de simples interrogação
são para mim emaranhadas
confusão, caos, distorção.

Belas palavras confundem a mente
como se não fosse apenas
só as incógnitas da vida
tu apresenta a matemática finita.

Após tanto choro e lamento
ati entrego em fim
prova inicial em branco
vazia como meu testamento.

Sahmara Malheiros But

19 de abr. de 2012

Sombra dos corpos



Sombra dos corpos

Vejo no chão a sombra
de nossos corpos se amando
vejo cada movimento
sinto todos os desejos

Vejo as sombras quietas
no silencio do quarto
só a respiração se manifesta
em um suspiro de prazer

A sombra dos corpos
a sombra do amor
tudo que ali existe
se realiza sem pudor

Sahmara Malheiros But

Fogo e prazer


Fogo e prazer

Me mostre o calor do teu corpo
o movimento de tua cintura
quero ver ate onde podemos ir
quero ver o quanto aguentamos

Sinta todo o prazer do meu toque
saboreie o gosto do meu beijo
delicie-se com cada movimento
relaxe e deixe-se levar as alturas

Deixe tua respiração ofegante
morda os lábios de prazer
não abafe de ti nenhum gemido
olhe nos meus olhos pedindo mais

Sahmara Malheiros But


31 de mar. de 2012

Mais um dia por favor



Mais um dia por favor

O que posso fazer se só mais hoje tenho?
se as palavras fogem de minha boca
procurando desesperadamente encontrar a tua.

Sinto teus braços ao meu redor
não consigo te ver, você não esta comigo
sinto tua respiração em minha nuca
só um bafo quente, tua respiração ofegante.

O frio dos teus pés veem gelar os meus
tuas mãos procuram a minha cintura insegura
um beijo em minha testa como aprovação.

Percebo teu desejo, teu nervosismo, teu calor
sinto no ar o cheiro fresco do amor
os espasmos, os sonhos, as loucuras
tanto sentimento em tão pequena figura.

Sinto grande tristeza em breve momento
a agonia, o desespero, total tormento
o que posso fazer se só mais hoje tenho?

Sahmara Malheiros But

28 de mar. de 2012

Não esqueci as promessas feitas



Não esqueci as promessas feitas

Não penses tu que esqueci do teu sorriso
do gosto do teu beijo, muito menos de teu desejo
sinto de longe teu cheiro, anseio a te encontrar;

Carrego tua imagem em minha memória
tuas promessas ao pé do meu ouvido
e todos os sonhos e ilusões que temos;

Continuo correndo, atrás de tudo prometido
para ser feliz, nossos sonhas alcançar
não penses tu que esqueci do teu sorriso;

Sinto de longe a tua vontade, tua ambição
para não precisar parar a busca da perfeição
e que se danem as rimas, eu sou feliz assim;

Carrego tua imagem em minha memória
não preciso olhar velhas ou novas fotos
para saber que podemos sim vencer.

Sahmara Malheiros But

15 de mar. de 2012

A boemia é meu mal!



Hummm...a boemia

todo aquele alvoroço, as noites em claro

os flertes vazios, as ressacas mal curadas

as roupas com perfume de tabaco

os olhos avermelhados pela fumaça cinza dos meus cigarros verdes

os olhos caídos, pelo calor do meu rum,

Hum...o rum...sempre abrindo portas que não me levam a lugar algum

Realmente a boemia é meu mal, por muito vivi como se todo dia fosse carnaval

a rua por muito me chamou pra sair sozinho por ai

Agora eu vejo que eu sou a lua,

e estou perto do meu sol, num eclipse total e eterno

pra nunca mais por ai andar na boemia

ao menos não sem ter meu sol pra me cuidar

e eu pra lhe mostrar, que a noite é só um brinquedo

que eu uso como protesto pra lhe devorar...

mais uma dose?

Um pouco de samba pra descontrair?

André Ricardo 

6 de mar. de 2012

Só hoje!


Só hoje


Só por que hoje não estou nem um pouco animada
não sinto vontade de anda, pra nada.
só por que hoje você faltou comigo
como se fosse simples, fosse fácil, se eu fosse nada.

Só por que hoje eu queria a tua proteção
tua voz, teu abraço, pelo menos uma mão?!
me senti insegura, desprotegida, vulnerável
e nem o som da sua voz de escudo

Só porque hoje, me bateu um vazio
um sentimento um arrependimento, um desespero
e tudo que vejo ao meu redor não me acalma
o povo me assusta, as sons, as vozes, os cochichos.

Sahmara Malheiros But

24 de fev. de 2012

Sensação


Sensação

E o que foi que eu senti ontem?
foi a dor que me dilacerou a carne
a alma que queimava por dentro.

Foi o desespero, o sofrimento a dor
foi a culpa, o remorso a rejeição
foi a busca de uma passado em vão.

Eu senti o que a vida não tinha
percebi que pra ti não adiantaria
fiz tudo o que um diz quis, não foi suficiente.

Busquei encontrar em mim a resposta
do porque toda essa rejeição
tudo o que encontrei foi decepção.

O sofrimento que em mim virou dor
hoje já de ti raiva e rancor
mas a sensação que isso tudo não acabou.

Sahmara Malheiros But

9 de fev. de 2012

Vontade de Satisfação


Vontade de satisfação

Sinto a vontade de escrever
mas palavras fogem de mim
tenho vontade de desabafar
mas não encontro meio para tal;

Por que me abandonaste oh inspiração
por que me falta agora
sem ti não sou nada
meus versos sentidos nenhum tem;

Algumas frases não consigo escrever
para que, nada faz sentido sem você
não consigo claramente pensar
já que inspiração em mim não há;

A rima se torna pobre
por demasiado descontentamento
a vontade de escrever permanece
mas tudo que escrevi não me satisfaz;

Sahmara Malheiros But

2 de fev. de 2012

A chegada da morte


A chegada da morte

O templo nubla
escondendo céu e sol
ha nuvens obscuras
em vento gelado sopra;

O silêncio se faz eterno
como a ausência
que insiste em continuar
o vento mais frio está;

Congela os minutos
as horas, os dias
congela a vida
um vento a congelar;

Já não sinto os dedos
meu corpo adormecido
o sono está a me buscar
o vento não incomoda mais;

Sahmara Malheiros But 

26 de jan. de 2012

Triste Negação


Triste negação

Um desespero toma conta do meu ser
já não sei, já não posso correr
me vejo fugindo já não sei onde vou

Corro em busca, da esperança
o desespero faz de mim criança
as palavras já não mais ganhas

Misturo em mim o momento
sinto correr por dentro o tormento
já não vejo mais as marcas do tempo

Teu sorriso antes tão sincero
hoje mostra o desprezo, a dor
a tua mão amiga não mais ao meu dispor

Teu olhar me entristece profundamente
já não sou mais a menina dos teus olhos
já não encanto mais teus sorrisos

Me afundo em desespero continuo
não enxergo o fundo de nada
somente trevas ao meu redor

Você fazia passar meu mau
cantava, conversava e comigo sorria
hoje não vejo nem sombras desses dias

Minha dor tem aumento
a cada passo que dou
pois tu não mais ao meu lado estas

Sahmara Malheiros But


22 de jan. de 2012

Deixe a distancia pra lá!


Deixe a distancia pra lá!

Tu pode não estar ao meu lado
Nos meus braços não se encontrar
Milhas distantes pode estar

Mas meu amor por ti
É muito maior que isso
Meros detalhes isso sim

Então me deixe sonhar
Que comigo tu está
Que meus braços estão preenchidos

Deixe contido sonhar
Mesmo que de longe te amar
Mesmo com a chuva a janela

Deixe me recordar teu cheiro
O gosto do teu beijo
O sabor no nosso amor

Deixe morder, beijar, abraçar
Brigar, teimar, amar
Pois posso estar longe
Mas não do teu coração!

Sahmara Malheiros But

20 de jan. de 2012

Algo estranho




Algo estranho, alucinação!

Em algum momento
Estou disperso em mundos
Não me encontro em nenhum lugar.

Sinto a companhia atormentadora
Percebo na noite a escuridão
Meu nome assombra

Não vejo o fogo queimar
Calafrios me percorrem o corpo
Um cheiro de fumaça no ar está

Vejo paginas, mas já não sei o que escrever
Tento palavras aleatórias de um desejo
Sinto vontade de escrever

Algo estranho no ar
Já não sei se sou só eu aqui
Talvez acompanhado estar, mas quem?!

Sahmara Malheiros But

13 de jan. de 2012

Fogo consumidor


Fogo consumidor

Deixe queimar tudo
Deixe o fogo consumir
Cada parte do teu ser

Deixe-me ser o incendiário
Acender o pavio
E jogar gasolina em você

Quero te ouvir pedir
Implorar pelo fogo
Mais, mais, mais...

Quero a entrega total
A queima absoluta
Quero teu fogo

Deixe queimar cada vez mais
Deixe o fogo consumir
Desejos, receios, vontades

Aproveite o calor que irradia
Sinta o fogo queimando
Consumir ate as cinzas.

Sahmara Malheiros But


11 de jan. de 2012

A culpa do vento


A culpa do vento

São meus os tormentos
que escuto subindo?
As culpas caladas
que resolveram falar?

O rangido da porta
os passos perseguidos
o vento que as arvores
faz por fim balançar?

Na penumbra da noite
nas sombras dos edifícios
olhos me miram
talvez por culpado estar?

Mas os temores que sinto
e todos os rugidos
na minha cabeça ao de ficar
alguma liberdade criar?

A culpa como por dentro
e faz temores brotar
quem dera esquecer a culpa
mas culpado ah de remediar!

Sahmara Malheiros But


4 de jan. de 2012

Lobo Mau



Lobo Mau

Eu sou o mau
e Lobo Mau
como o das historias.

Eu invado teus sonhos
destruo teus muros
enfraqueço tuas defesas.

Eu como tuas esperanças
vomito teus receios
cuspo teus piores temores.

Eu desfaço alegrias
encerro algum amor
e faço tudo sem pudor.

Eu sou o mau
eu invado, como
eu desfaço tudo
e você ainda me chama de Amor!

Sahmara Malheiros But


1 de jan. de 2012

Fogos



Fogos

Os fogos explodem
brilham no céu 
fazem disso uma arte.

Os fogos queimam
criam sonhos
fazem planos.

Os fogos levam
lembranças, desapontamentos
decepções, tristezas.

Os fogos criam
esperanças, ilusões
aventuras, emoções.

Os fogos trazem
novas energias
novas vidas
novos amores.


Feliz 2012!

Sahmara Malheiros But

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