21 de nov. de 2011

Confusão


Confusão

Conflitos internos
momentos externos
tudo em mim.

Pensamentos confusos
sentimentos difusos
tudo em mim.

Tristezas adicionadas
lembranças eliminadas
tudo em mim.

Dor com amor
sonho em fogo
e eu bem aqui.

Sahmara Malheiros But

Sem. Nem.


Sem. Nem.

Nada passa por mim
não sinto nada
nem sangue nem dor.

Sorrisos nem nada
choro nem vela
nem nada que.

Momentos nem fatos
fatores sem atos
quem sabe achados.

Reis sem rainhas
musica nem som
sexo sem amor.

Sahmara Malheiros But

Anos 60


Anos 60

Escuto velhos clássicos
já não sei o que faço
a saudade atormenta os passos
aqueles que não vivi.

Penso nos anos perdidos
em tantos sonhos extintos
que talvez por ti atrás não corri.

A culpa atormenta a alma
os clássicos escuto com calma
repenso velhos casos
que deixei passar sem acaso.

Quem dera fosse fácil
momentos inacabados
os dias em que não existi.

Sahmara Malheiros But

9 de nov. de 2011

Um dia você teve o poder...


Um dia você teve o poder

Você me obriga
faz eu me odiar
que sinta raiva.
Você me manipula
me faz desistir
me faz sofrer.
Você pensa que tem poder
poder sobre mim
minhas escolhas.
Você acha que gostei
quando passa por cima
do que eu quero.
Você me machuca
me faz sofrer 
me maltrata.
Você pensa que pode
só porque um ida
escolheu o que era melhor pra mim.
Mas o poder subiu
você não me deixa crescer
não respeitar minha vontade.
Você precisa ver
que meu amor por ti não mudou.
Eu cresci.
Preciso aprender sozinha.
Fazer as minhas escolhas.

Sahmara Malheiros But

6 de nov. de 2011

Aguardo um ainda


Aguardo um ainda

Vejo seu sorriso
já não posso telo.
Conheço o gosto da tua boca
mas não tenho direito
ao sabor do teu beijo.
Conheço o calor do teu corpo
a força do teu desejo.
Do teu corpo a forma
que em mim tem encaixe perfeito.
O som da tua respiração
que ainda escuto em silêncio.
Guardo em minha cama
o teu lugar de direito.
Em sonho te busco
apesar do receio.
Que ainda guarde em teu coração
sentimento verdadeiro.

Sahmara Malheiros But


2 de nov. de 2011

A mente vaga, A felicidade permanece, Protegido pela certeza


A mente vaga, A felicidade permanece, Protegido pela certeza

Minha mente vaga, sem saber por onde ir, sem saber o que esperar. Vaga como se não tivesse para onde ir, como se não tivesse pra quem voltar. Qualquer lugar para onde ir, para onde correr, para onde fugir. Mas fugir  pra que?  Fugir por que? Como se tivesse motivo, como se fosse culpado de algo, mas esse algo não existe. Sinto a felicidade por meus dedos, e ela não escorre mais como a areia um dia escorreu.
A felicidade permanece ali, como seu lugar por direito, emana dos meus poros, percorre meu corpo, me faz sentir única, invencível, numa batalha que não tem de ser lutada, pois ela se encontra comigo.
Doce pensamento que vaga pelo papel, seguro que seu coração se encontra a salvo de tudo, protegido pela certeza.

Sahmara Malheiros But 

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